Atenas prepara terreno para engordar seu cardápio de opções turísticas com mais uma atração milenar.
O Ministério da Cultura da Grécia está investindo US$ 5,9 milhões na recuperação da área em que os arqueologistas acreditam ter funcionado a famosa escola do filósofo Aristóteles (384-322 a.C.), há 2,5 mil anos.
Localizadas no centro da cidade, as ruínas do Liceu estão sendo escavadas e abrigarão um museu, que terá disposição semelhante à estrutura em que o filósofo educava a elite ateniense há mais de dois milênios.
A construção, que ocupará um espaço de 3,6 hectares, terá inclusive os banheiros e dormitórios que foram descobertos por arqueólogos em 1996.
A intenção do governo é abrir o sítio à visitação de turistas a partir do próximo ano.
LICEU, EM HOMENAGEM A APOLO LÍCIO
Aristóteles fundou o Liceu quando já contava com mais de 50 anos de idade, como rival à já meio decadente academia de Atenas.
Para isso, o filósofo alugou alguns edifícios próximos ao templo em honra a Apolo Lício - de onde a escola acabou se chamando Liceu.
Os estudantes receberam o nome de Peripatéticos, porque aprendiam passeando com o seu mestre nos jardins da escola.
O Liceu do famoso pensador foi uma das três mais importantes escolas de filosofia da antiguidade e ficava próximo ao atual Parlamento grego, à Acrópole e ao Partenon. No local, Aristóteles transmitia seus conhecimentos dando passeios com os alunos.
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