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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Bandidos usam charretes/carroças para roubar quiosque

Rio - Em vez de carros, cavalos. Divididos em duas charretes, quatro homens foram presos no início da madrugada de hoje logo após furtarem material de um quiosque na orla do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. De acordo com policiais do 31º BPM (Recreio), os criminosos são moradores das comunidades do Karetê e da Cidade de Deus e teriam levado material do estabelecimento para vender e conseguir dinheiro.

Foram apreendidos com eles, já sobre as charretes, uma geladeira carregada com cerveja, botijões de gás, cadeiras de praia, um rádio, além de uma chapa para fazer sanduíches e uma faca de caça, a arma usada no crime. Eles ainda tentaram invadir outro quiosque a poucos metros do local, mas foram surpreendidos por um funcionário que dormia no local. O rapaz foi ameçado, mas conseguiu fugir e chamou a polícia.

Foto: Ernesto Carriço/ Agência O Dia
Grupo é abordado por policiais militares enquanto fugia com o material roubado do quiosque. Foto: Ernesto Carriço/ Agência O Dia

O crime aconteceu pouco depois da meia-noite. José Nivaldo de Souza, de 36 anos, Francisco Geovani de Souza Caetano, de 32, Éder Viana Xavier, de 36 e R.T.S., de 17, arrombaram o quiosque Tcheca, número 174, da Avenida Lúcio Costa, antiga Sernambetiba. Eles retiraram os objetos e colocaram nas carroças. Em seguida, partiram para outro estabelecimento, onde o funcionário Francisco Eudásio Silva Vieira, de 24 anos, dormia. "Escutei um barulho na porta e saí. Quando os vi, eles vieram para cima de mim. Um deles, que estava com uma faca disse que ia me matar. Fiquei apavorado e saí correndo", contou a vítima, que correu até o Quiosque Pesqueiro, a aproximadamente 400 metros do local do crime, onde pediu a ajuda a um segurança, que, por sua vez, chamou a polícia.

Quando os cabos da PM Eduardo Farias e Renato Leite chegaram ao local passaram pelos bandidos, que seguiam tranquilamente na pista sentido Barra. Ao serem abordados, os quatro fingiram não escutar a ordem de parar e continuaram com as charretes. Os policiais os renderam, mas a princípio eles negaram o crime, alegando que o material seria levado para um homem chamado Carlão, morador da comunidade Gardênia Azul, também na Zona Oeste. Somente mais tarde, eles admitiram o crime. "Eu reconheço que estou errado, que roubei mesmo, mas não ameacei ninguém com faca", alegou Éder, que já cumpriu pena por roubo em 2002. Visivelmente embriagado, o criminoso admitiu ainda ter ingerido muita cachaça horas antes do crime. Entre os quatro, ele é o único que já possuía anotação criminal.

Os quatro foram levados para a 16ª DP (Barra), onde o caso foi registrado. A polícia vai investigar se o grupo é responsável por outros crimes que têm ocorrido na região, como furto de quiosques e de materiais de construção em canteiros de obras, de acordo com os PMs. Os dois cavalos devem ser levados para o centro de controle de zoonoses da prefeitura.

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