«As empresas gastam milhões em software para evitar que os seus empregados vejam vídeos no «YouTube», se conectem a redes sociais ou comprem na rede, crendo que assim evitam perder mais dinheiro. Mas parece que não é sempre assim», afirma Brent Coker, da Universidade de Melbourne.
O estudo realizado com 300 empregados revela que 70 por cento das pessoas navegam em horário laboral com fins pessoais. As atividades mais populares são a busca de informação sobre produtos, a leitura de notícias e o visionamento de vídeos no «YouTube». Segundo Coker, estas atividades prendem-se com a incapacidade de o ser humano estar constantemente concentrado, sem quebras. «Uma pequena pausa na jornada laboral, como por exemplo uma rápida vista de olhos na Internet para tratar de questões pessoais, permite descanso à mente, o que leva a uma maior concentração durante o dia, resultando num aumento da produtividade».
O estudo contradiz aqueles que chegaram à conclusão de que utilizar a Internet em horário laboral custa milhões às empresas, que dedicam recursos a evitá-lo e geralmente sem êxito.
No entanto os fãs do «Facebook» e do «Twitter» não devem cantar vitória, pois se o uso não for moderado o efeito pode ser contrário. O estudo adverte para os perigos da adição à rede. «As pessoas que abusam do tempo de navegação são menos produtivas do que aquelas que não o fazem», referiu Coker.
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