A criação do idioma universal é uma das principais exigência deixadas por Baha’u’llah para os governantes da terra (obs. Onde se lê “Deus” substitua por Baha’u’llah”):
“A palavra de Deus que a Pena Suprema escreveu na oitava folha do Mais Exaltado Paraíso é a seguinte:…Nós anteriormente ordenamos que os povos conversassem em dois idiomas, mas deve-se fazer esforços para que sejam reduzidos a um só, como também as escritas do mundo, para que a vida do homem não seja dissipada ou desperdiçada com a aprendizagem de diversas línguas…” KALIMÁT-I-FIRDAWSÍYYIH - (Palavras do Paraíso) “
Mas a criação da reconstrução da torre de Babel (Ninrode deve estar triste com isso) passa por uma burocracia política. E essa burocracia continuará por muito tempo até que todos os cristãos sejam mortos. Somente assim a ordem mundial de Baha’u’llah terá o domínio sobre toda língua:
E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. (Apocalipse 13 : 7)
Burocracia e política atrasaram acordo para reforma ortográfica.
As mudanças ortográficas na língua portuguesa devem ser adotadas pelos oito países que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). O acordo, assinado por todos os membros, prevê sua adoção mediante a ratificação de pelo menos três integrantes. São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Portugal e Brasil –que será o primeiro a implementar as novas regras de grafia– já ratificaram o documento. Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste, embora ainda não tenham ratificado o documento, também terão de seguir a ortografia modificada.
O acordo ortográfico foi firmado em 1990, após entendimentos entre lexicógrafos (profissional que estuda origem e formação de palavras) portugueses e brasileiros. Desde então o texto permaneceu inalterado. Inicialmente o documento previa a adoção das mudanças em 1994, mas deveria ser ratificado por todos os países.
Entraves políticos, no entanto, retardaram a ratificação do documento e sua entrada em vigor.
Crises internas, sobretudo nas ex-colônias africanas (Guiné-Bissau, Moçambique, Angola e Cabo Verde), impediram que algumas delas reunissem seus parlamento para discutir o assunto. Em 2004, uma modificação no documento reduziu para três o número de países necessários para aprovar o acordo. O Brasil ratificou no mesmo ano, seguido de Cabo Verde, em 2005, e São Tomé e Príncipe, em 2006.
Apesar de ter o número necessário de assinaturas, os três países decidiram esperar pela assinatura de Portugal. O tema, que até então seguiu sem grande alarde, saiu do silêncio e virou motivo de discussão entre os portugueses, com embate entre intelectuais, artistas e políticos.
A principal alegação dos opositores ao acordo era de que Portugal estava cedendo a interesses brasileiros. “Diferentemente dos brasileiros, os portugueses se preocupam com a língua, porque se acham donos. Nós somos condôminos”, ironiza Evanildo Bechara, escritor e lexicógrafo membro da Academia Brasileira de Letras.
Mesmo tendo sido um dos signatários do texto, Portugal protelou a decisão. Em 16 de maio deste ano, finalmente o acordo foi ratificado pelo parlamento português, que estabeleceu prazo de seis anos para as novas regras começarem a valer.
História
O novo acordo ortográfico não é o primeiro da história da língua portuguesa. Em 1911 Portugal fez uma reforma unilateral, sem consultar o Brasil, o que aprofundou as diferenças entre as grafias dos dois países.
Um acordo de unificação da escrita foi firmado 20 anos depois. Na prática, não foi adotado plenamente. As diferenças continuaram e, na década de 1940, houve novas discussões sobre uma reforma ortográfica. Em 1971, finalmente foi estabelecido um acordo que aproximava a grafia entre os dois países. Na ocasião, mais de dois terços de todos os acentos que causavam divergências foram suprimidos.
Obs. Se você for um cristão verdadeiro, não quiser ser contado entre os desatentos por Baha’u’llah e ir para a guilhotina espalhe as boas novas sobre o final dos tempos.
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