Angelo Idi, de 51 anos, terá surpreendido os fiéis da sua paróquia, em S. Francisco, no centro de Vigevano, uma cidade do norte de Itália, ao saudá-los à entrada da Igreja, usando uma pulseira vermelha com a cruz suástica nazi.
O sacerdote defendeu-se dizendo que sendo Itália um país livre, então ele também é livre de expressar as suas opiniões, tendo optado por fazê-lo exibindo a cruz nazi.
Tendo confirmado que é de extrema-direita, o padre mostrou-se «muito orgulhoso de o ser», alegando que se sente como «porta-voz» das Brigadas Negras, composta por jovens combatentes da República (fascista) de Saló.
Angelo Idi manifestou que não vê qualquer «conflito» entre política e religião. Estando naquela Igreja há cinco anos, diz que o facto das suas escolhas políticas não o impede de trabalhar com toda a «perfeição».
Depois de ter conhecimento do caso, o porta-voz do Partido Refundação Comunista, Roberto Guarcho, pediu para que Idi seja expulso do sacerdócio, considerando «inadmissível» que uma pessoa da Igreja partilhe das ideias do nazismo.
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