19 de novembro de 2008
Mercado em dia
Influenciado por dados econômicos dos Estados Unidos, o dólar avançou pela terceira vez seguida, atingindo o mais elevado nível desde 24 de maio de 2006. Em oito sessões, a cotação subiu em sete, disparando 10,65% no período.
O Banco Central atuou com rigor sem conseguir, contudo, impedir a escalada do câmbio. Também houve expressiva elevação nos demais segmentos do mercado. No Banco do Brasil, o dólar turismo saltou para R$ 2,45. Nas casas de câmbio, o flutuante foi vendido em média a R$ 2,35.
Como em outros momentos da crise, os problemas estouram nos EUA, mas acabam afetando os demais países, especialmente os seus parceiros comerciais, como o Brasil, onde o real perde força frente ao dólar norte-americano.
Depois da inflação ao atacado, que apresentou a maior deflação mensal (2,8%) em 60 anos, a divulgação nos EUA do índice de preços ao consumidor assustou os investidores. O índice mostrou deflação de 1% em outubro _ o maior declínio desde fevereiro de 1947. Além disso, o Fed, o banco central do país, alertou que a economia permanecerá em recessão por até um ano.
Depois de subir até 2,03%, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com baixa de 2,02% e menos de R$ 3 bilhões de giro. Trata-se da quarta perda consecutiva. Wall Street amargou queda de 5,07%, e a Nasdaq, de 6,53%.
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