Decisão pioneira de juiz americano. Defesa afirma que Santa Sé encobriu suspeitas e casos de pedofilia por parte de padre.
Um dos argumentos da acusação é que a Santa Sé deveria
ter tornado públicas as sus peitas e denúncias de abusos a menores por parte dos seus membros. peitas e denúncias de abusos a menores por parte dos seus membros.
O caso em questão diz respeito a uma denúncia contra o Vaticano e a diocese de Louisville feita por três homens que afirmam ter sido vítimas de abusos quando eram acólitos e acusam a Santa Sé de ter escondido por vários anos a disseminação do fenómeno da pedofilia à escala nacional.
Directiva impõe segredo sobre abusos sexuais
O processo, que tinha sido impugnado, recebeu agora autorização para prosseguir. Esta é a primeira vez que se questiona nos Estados Unidos a imunidade do Estado do Vaticano sancionada pelo Foreign Sovereign Immunities, de 1976. «É um momento importantíssimo. Estamos finalmente a aproximar-nos da raiz do problema», afirmou William Murray, advogado de uma das alegadas vítimas.
Para Murray, o caso de Louisville é único porque baseia sua argumentação em um documento assinado por João XXIII em 1962 (e tornado público em 2003), que impõe às hierarquias eclesiásticas que mantenham segredo sobre casos de abusos sexuais cometidos pelo clero. O advogado alega que a Santa Sé é responsável pelos actos criminosos que foram ocultados em função desta directiva.
Jeffrey Lena, advogado do Vaticano nos Estados Unidos, afirmou que não tem intenção de pedir ao tribunal que reveja a decisão, mas destacou que «a sentença está ainda muito longe de demonstrar a responsabilidade directa da Santa Sé» na conduta dos seus membros.http://diario.iol.pt/internacional/vaticano-pedofilia-padres-eua-julgamento-joao-paulo-ii/1017338-4073.html
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