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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pastor Pode ser Preso por Bater em Filho.

Barry Barnett Jr, que dirige um ministério voltado à família, vai responder a processo por dar palmadas no filho de 12 anos; em depoimento, o próprio garoto concordou com a atitude do pai.

A Bíblia recomenda aos pais que as crianças devem ser corrigidas por seus erros, até mesmo com o uso de varas. É claro que a Palavra de Deus não autoriza a ninguém espancar os filhos, mas fica implícito que, como se diz popularmente, uma palmada na hora certa é boa para educar.

Mas esse não parece ser o pensamento das autoridades judiciárias do Estado americano de Wisconsin, que podem até condenar um pastor à prisão por ter disciplinado seu filho. O detalhe é que a própria criança, um menino de 12 anos, disse que o pai estava certo ao lhe dar uns tapas no traseiro. “Eu minto muito”, confessou o garoto.
Barry Barnett Jr, de 43 anos, é pastor do Lighthouse Family Ministries, na cidade de Poynette. Pai de nove filhos, ele faz questão de criar a prole de acordo com os preceitos bíblicos. Mas foi acusado de crime de abuso físico de menor depois que uma professora notificou assistentes sociais que ele tinha batido no filho por mentir.

O episódio aconteceu em junho passado. Barnett foi detido e só saiu da cadeia depois de pagar uma fiança de 10 mil dólares – e agora está sujeito a processo judicial e pode pegar uma pena de até três anos de detenção.

Na audiência, o filho de Barnett disse que seu pai estava certo em discipliná-lo e que entende que estava errado: “Não se deve mentir aos pais”, disse, convicto. “Ele me deu uma chance de lhe dizer a verdade, e eu só ficava mentindo”, confessou a criança, cujo nome é mantido em sigilo. O menino disse que o pastor lhe deu dois tapas que “doeram um pouco na hora”, e que tanto ele quanto o pai choraram enquanto o castigo era executado. Um prontuário da ala de emergência da Clínica Divino Salvador indicou que o menino tinha ferimentos leves nas nádegas, mas que não havia inchamento e nem dor. A documentação médica registra ainda que, no dia do castigo, o garoto fez questão de dizer que não se sentiu abusado e que amava o pai.

A confusão só aconteceu porque outro filho do pastor Barnett contou o caso à sua professora, que acionou as assistentes sociais da escola. No entender da promotora pública Jane Kohlwey, a disciplina imposta não foi razoável, pois deixou ferimentos, embora o advogado de Barnett afirme que as fotografias revelam apenas marcas vermelhas. O próprio médico que examinou a criança disse que considera o incidente “uma vergonha para as assistentes sociais.”

Como parte da fiança que pagou, Barnett foi proibido de disciplinar qualquer um de seus filhos. Um juiz decidiu na semana passada que o caso deverá ir para julgamento. Agora, os jurados no Tribunal do Condado de Columbia decidirão se a disciplina constituiu “disciplina razoável”, o que é permitido pela lei estadual. Amber, a filha de 21 anos do pastor, ficou do lado de fora do tribunal com um cartaz que trazia a seguinte mensagem de apoio a Barnett: “Obrigado, papai, por me disciplinar”.

(Com informações de World Net Daily)

http://www.cristianismohoje.com.br/artigo.php?artigoid=36247

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