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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Vaticano acaba com as “aparições Marianas” particulares

Agora os católicos comuns vão ter que esperar 300 anos em silêncio pela confirmação de uma aparição Mariana particular e ainda contar com a benção final de Ateus do vaticano.

Com a proximidade uma aparição Mariana global, as aparições secundárias, especulativas e particulares devem ser combatidas pelo Papa.


Foi Baha’u’lláh que deixou essa ordem no século 19; e hoje o Papa, como um bom servo, está obedecendo a sua profecia para não ir além dos limites estabelecidos:

XLII-…Com isso, a Donzela do Céu, resplandecente, sem véu, apressou-se a sair de Sua mansão mística (…) Nesse momento, uma voz, vindo do mais recôndito do santuário, se fez ouvir: “Até aí e não além.”(Baha’u’llah)


Notícia:


Católicos que afirmarem ter testemunhado “aparições” da Virgem Maria terão que se submeter a um voto de silêncio sobre o fenômeno até que ele seja devidamente investigado pelo Vaticano, segundo um conjunto de novas diretrizes a serem encaminhadas a bispos e dioceses do mundo inteiro.


As supostas aparições passarão a ser examinadas por comitês de dioceses, formados por exorcistas, teólogos e psiquiatras.

A decisão foi divulgada pelo jornal católico online Petrus, dedicado ao pontificado do papa Bento 16.


O diário antecipou alguns detalhes da ordenança papal que atualiza regras determinadas em 1978. Serão investigadas alegações de aparições da Virgem Maria, de santos, de Jesus Cristo e “fenômenos” como estátuas que derramam lágrimas de sangue e o surgimento de chagas no corpo. A Santa Sé está preocupada com a divulgação de mensagens inconsistentes que poderiam causar desorientação nos fiéis.


Investigação


Pelas novas diretrizes, cada diocese deverá compor o seu próprio grupo de especialistas, e o bispo tem autonomia para interromper ou dar prosseguimento ao caso.

Eles deverão receber as informações sobre a suposta aparição e investigar a vida de quem alega ter entrado em contato com a Virgem Maria.


Para isso, os membros dos comitês, em casos específicos, podem até mesmo solicitar análises de computadores pessoais para rastrear possíveis pesquisas em internet.


O autor da denúncia da hipotética aparição também deverá se submeter a visitas de psiquiatras e psicólogos ateus e católicos.

O objetivo é atestar a saúde mental e descartar a ocorrência de delírios ou doenças de caráter histérico.


O Vaticano desconfia ainda que muitos dos “fenômenos” suspeitos “sejam obra de demônios” e, durante o processo de apuração, em última instância, o fiel deverá enfrentar o interrogatório de um ou mais exorcistas.


A Igreja quer também ser a única a poder anunciar o que considera como verdadeiros “milagres”.

O voto do silêncio é a condição principal para que uma aparição seja levada a sério. O descumprimento desta deliberação vai esvaziar o provável interesse das autoridades eclesiásticas em estudar o caso.


Aparições


A comprovação de uma aparição pelo Vaticano pode levar tempo.


A última confirmada foi a visão de Nossa Senhora de Laus, na França, que recebeu a bênção da Igreja em maio de 2008, três séculos depois de ter ocorrido.


Segundo estudo do teólogo René Laurentin, ao longo da história da Igreja Católica, a Virgem Maria teria aparecido 2.450 vezes.

Dos 300 processos de investigação abertos no século 20, apenas 12 foram oficialmente reconhecidos como legítimos pelo Vaticano.

Obs.: As aparições Marianas oficiais são 8 e as especulativas já passam de 12, por isso estava na hora de dar um fim nisso. Afinal…se o assunto se tornar comum ninguém dará importância para a nova ordem mundial de Baha’u’llah, ou o reino de Abhá ocidental.


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