A decisão tomada pela mesa do Parlamento Europeu vem dar satisfação a uma reivindicação dos deputados portugueses que há muito se batiam por esta decisão.
Os eurodeputados portugueses e os deputados de países como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor-Leste, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe vão passar a seguir os trabalhos da Assembleia Parlamentar Paritária na língua de Camões.
«Vencemos esta batalha»
O Português fica assim ao mesmo nível do Inglês, Francês, Alemão, Italiano e Espanhol na cabine de interpretação da Assembleia Parlamentar Paritária.
"Estou muito satisfeita por termos vencido esta batalha e consagrado a língua portuguesa a nível internacional", referiu Edite Estrela, eurodeputada socialista.
Os eurodeputados portugueses membros desta instância são Carlos Coelho (PSD), Emanuel Jardim Fernandes (PS), Elisa Ferreira (PS), Ana Gomes (PS) e José Ribeiro e Castro (CDS-PP).
77 países nas sessões plenárias
A Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE foi criada na sequência da celebração de um acordo de associação designado por Convenção de Iaundé. Este acordo, hoje chamado Acordo de Cotonu, liga a União Europeia a 77 países da África, das Caraíbas e do Pacífico.
Foi concluído para melhorar os níveis de vida e de desenvolvimento económico dos países ACP e instaurar uma cooperação estreita entre estes países e a União Europeia.
Os representantes dos 77 países ACP reúnem-se duas vezes por ano em sessão plenária, alternadamente num país ACP e num país da União Europeia, durante uma semana, com os seus 77 homólogos, deputados ao Parlamento Europeu.
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