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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cardeal "Chuta" No Santo Padre e na Igreja.

09/11/2008

Arcebispo Emérito Carlo Maria Martini critica Papa e doutrina moral da Igreja.

Depois de elogiar Lutero, de afirmar que jamais celebraria uma missa antiga, de recomendar (veladamente, é claro) o uso de contraceptivos, o cardeal agora publica um livro onde atenta novamente contra o ensinamento moral da Igreja.
O cardeal emérito de Milão deseja que a encíclica Humanae Vitae, que trata de contracepção, seja ab-rogada, proibida ou exilada nos arquivos da história.

Por que o cardeal, sabidamente progressista, mas até então moderado nos comentários, decidiu radicalizar nas posições e, pior, torná-las públicas?

Martini tem mais de 80 anos, sofre de Parkinson; sabe que não pode mais ser eleito Papa e por isso vemos que a radicalização de Martini começou justamente quando ele não foi eleito Papa. É uma espécie de reação com duplo propósito:
Primeiro, ir contra o atual pontífice que representa tudo aquilo contra o qual os progressistas como Martini, Daneels, Boff e Sobrino lutaram tanto: hierarquia, Santo Oficio, Código, rigidez (positiva).

Segundo, engrossar a fileira dos descontentes e dos revisionistas, dando-lhes munição e uma espécie de status, já que a “crítica vem de um cardeal”. Por isso Boff o elogiou tanto e afirmou que Martini é um cardeal que se atreve a pensar. Corrigiria, diria que é um cardeal que se atreve, apenas isso.

Dentro do colégio de cardeais, papas em potencial, Martini não tem sucessor. Daneels já se aposentou. Os cardeais de Bento XVI são mais dedicados ao Papa. Walter Kasper, penso, seria hoje o melhor nome para comandar os liberais no próximo conclave (na hipótese de Bento XVI falecer antes de 2013). Martini sabe que sua influência nas grandes universidades católicas da Europa declinou drasticamente. Seus livros antigos não são mais lidos, seus artigos tampouco. Ele precisa chocar para despertar interesse sobre si.

Martini se define, como aponta a reportagem, como um ante-papa, o que vai à frente do Papa, abrindo-lhe caminho. É uma função preciosa na Igreja! Ele caminha à frente e pode cair antes no abismo, salvando o restante do rebanho da queda graças ao seu cadente exemplo. Martini é o exemplo de Bispo que não deve ser imitado.

"Recordo um jovem que, recentemente, me dizia: 'Não me diga que o cristianismo é verdade. Isso me provoca um mal-estar. É diferente do que dizer que o cristianismo é belo...' A beleza é preferível à verdade", escreve Carlo Maria Martini, jesuíta, cardeal, arcebispo emérito de Milão, em artigo publicado no jornal italiano Avvenire, 27-07-2008.

http://www.recados.aarao.nom.br/index.asp

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