«Há um acordo, as alterações árabes foram aceites», declarou aos jornalistas Riyad Mansour, representante permanente dos palestinos na ONU, cuja reunião extraordinária do Conselho de Segurança, convocada a pedido dos países árabes, tinha início previsto para as 23:00 (Hora de Lisboa).
Esta quinta-feira uma equipa de reportagem da Reuters acompanhou os soldados israelitas na incursão que decorre na Faixa de Gaza. Os soldados procuravam elementos do Hamas, mas só encontraram uma família palestiniana. Veja aqui o vídeo
O responsável referia-se a um projecto de resolução redigido pelo Reino Unido, no qual os ministros árabes propuseram modificações. Segundo os diplomatas, a versão alterada do texto «sublinha a necessidade e apela a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza».
O texto final do projecto de resolução, que não foi distribuído à imprensa, deverá igualmente incluir um apelo à retirada de Gaza das tropas israelitas, ao fim das hostilidades contra os civis e à abertura de pontos de passagem para Gaza e ao acesso a ajuda humanitária.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza, controlada pelo movimento radical islâmico Hamas, causou em 13 dias mais de 700 mortos.
O território enfrenta uma situação cada vez mais alarmante, após a suspensão das operações da principal agência de ajuda humanitária da ONU, de que uma das caravanas foi atacada por mísseis israelitas, causando a morte a um condutor palestiniano. O ataque já foi condenado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban ki-moon. De acordo com a organização, um milhão de pessoas vive sem luz, 750 mil sem água, sendo que os hospitais estão a funcionar com geradores.
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