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domingo, 11 de janeiro de 2009

A guerra dos ônibus - “Provavelmente, Deus não existe. Portanto, pare de se preocupar e aproveite a vida.”

A Autoridade para Padrões Publicitários (ASA, em inglês), organismo de auto-regulação da publicidade no Reino Unido, terá que intervir em uma disputa acerca da existência de Deus. A ASA recebeu 48 queixas de pessoas indignadas com o teor da campanha da Associação Humanista Britânica (BHU), que está veiculando mensagens defendendo o ateísmo através de pôsteres instalados em ônibus.

Oitocentos coletivos estão circulando com a mensagem “Provavelmente, Deus não existe. Portanto, pare de se preocupar e aproveite a vida.”

Stephen Green, diretor nacional da associação Christian Voice, apresentou uma denúncia à ASA, argumentando que a campanha viola o código da publicidade por ser enganosa. Segundo o regulamento da entidade, a publicidade não pode desorientar os consumidores.

Isso significa que os anunciantes devem ter provas que demonstrem o que anunciam sobre seus produtos ou serviços antes de veicular as mensagens publicitárias. Segundo Green, a campanha da BHU viola o código publicitário, “a não ser que os anunciantes demonstrem que provavelmente Deus não existe”.

Entidade cristã que retirar campanha ateísta das ruas de Londres, pois ‘a inexistência de Deus não pode ser provada’.

Segundo o denunciante, os promotores da campanha não podem desculpar-se dizendo que se trata de uma questão de opinião, “pois nenhuma pessoa ou entidade firma a declaração”. Um porta-voz da ASA declarou que a autoridade aceitou a denúncia.

“Nós a avaliaremos nos próximos dias e, a partir desta avaliação, decidiremos se é necessário contatar o anunciante”, afirmou. Green já se envolveu em polêmica semelhante, quando liderou os protestos contra a transmissão pela BBC da ópera Jerry Springer, considerada blasfema. Ele já conseguiu uma vitória parcial contra os idealizadores da campanha ateísta.

A BHU queria um slogan mais contundente sobre o ateísmo, mas, no fim, aceitaram diminuir o tom, inserindo o advérbio “provavelmente” para cumprir as regras da agência.

cristianismohoje.com.br

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