As autoridades da província de Napo, na Amazônia equatoriana, expressaram preocupação pela queda de cinza do vulcão Reventador, que, no sábado, entrou em novo período de atividade eruptiva passado, informou hoje a imprensa local.
A notícia de queda de cinza no povoado de Cascavel, ao noroeste de Napo, alertou o vice-prefeito de Chaco, Javier Chávez, e seus habitantes, embora sem gerar temor, diz o jornal "Hoy" (Hoje), de Quito.
"A queda de cinza preocupa porque nesta comunidade a população se dedica à agricultura e à pecuária. Também há uma escola, por isso, se o fenômeno for de magnitude se chamará o Comitê de Operações de Emergência (COE) para tomar medidas", assinalou Chávez.
Mercedes Taipe, do Instituto Geofísico (IG), disse que "a atividade vulcânica que está mostrando o Reventador é estável".
Ela ressaltou que o processo eruptivo está diminuindo e que os abalos na cratera diminuem, produzindo, até o momento, apenas rugidos e tremores, pelo que a atividade no colosso não é explosiva.
No sábado, o vulcão Reventador apresentou um novo pulso eruptivo que esteve matizado por baforadas de vapor de água e cinza, assim como pela propulsão de rochas incandescentes e de lava que desceu por suas encostas -sem provocar vítimas nem danos materiais.
O IG descartou a possibilidade de uma erupção violenta do Reventador, como a registrada em 3 de novembro de 2002, quando o vulcão lançou ao ar toneladas de cinza que, por efeito do vento, se depositaram sobre a capital equatoriana.
Agência EFE
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