Um portuguesa detida no Brasil por tráfico de droga e condenada a quatro anos de prisão, viu a pena substituída por outra um pouco insólita. Além de prestação de ter sido condenada a «serviço a entidade pública voltada para tratamento e recuperação de dependentes químicos durante quatro anos, com trabalho diário de uma hora», terá de «continuar os estudos regulares e trimestralmente, será obrigada a apresentar em tribunal provas de assiduidade e desempenho escolar», revela o jornal brasileiro «Terra».
Como a sentença ainda é passível de recurso, o juiz decidiu que a ré pode aguardar decisão em liberdade, sendo, contudo, obrigada a ler e fazer resumos de poesias de Fernando Pessoa. A arguída tem de «comparecer e permanecer, diariamente, nos dias úteis, no horário entre 14 e 17h, na biblioteca da Justiça Federal do Rio Grande do Norte, para realizar trabalho de próprio punho sobre o poeta português Fernando Pessoa, especificamente, sobre as obras: O Guardador de Rebanhos, Poema em Linha Recta, A Liberdade, Sim, a Liberdade!, Saí do Comboio, Depus a Máscara e Vi-me ao Espelho e Eu, Eu Mesmo, apresentando, do próprio punho, impressões e sentimentos pessoais que forem aflorando da leitura dos livros», pode ler-se na sentença.
IOL
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